BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS
REGRAS
As regras básicas do basquete em cadeira de rodas são muito semelhantes às do basquete convencional (por exemplo, a altura da cesta, a distância até a linha de falta, a linha de três pontos, etc., são as mesmas medidas do jogo de basquete de corrida), mas ao longo do tempo eles também evoluíram. O basquete em cadeira de rodas é jogado de acordo com as regras da International Wheelchair Basketball Federation (IWBF) que foram modificadas pela Federation Internationale de Basketball (FIBA).
DRIBLE
Um jogador pode girar a cadeira e quicar a bola simultaneamente, no entanto, se a bola for pega e/ou colocada no colo do jogador, ele só poderá empurrar duas vezes antes de ser obrigado a chutar, passar ou driblar a bola novamente. Não existe uma regra de drible duplo no basquete em cadeira de rodas. Uma violação de deslocamento ocorre se o jogador der mais de dois empurrões enquanto estiver de posse da bola sem driblar. Um jogador não pode tocar a superfície de jogo com os pés enquanto estiver em posse da bola.
FALTAS
A cadeira de rodas é considerada parte do corpo do jogador ele é responsavel pelo contato na quadra no caso de cobrança, bloqueio, saída de campo e outras violações. Um jogador ofensivo não pode permanecer na área chave por mais de três segundos. Além das faltas técnicas que podem ser avaliadas de tempos em tempos, como no basquete em pé, um jogador que levanta as pernas para ganhar vantagem ou levanta da cadeira recebe uma falta técnica. O jogador deve permanecer firmemente sentado em sua cadeira e não deve usar seus membros inferiores para dirigir a cadeira ou obter uma vantagem injusta. No caso de um jogador cair da cadeira, um árbitro pode interromper o jogo se, na sua opinião, o jogador estiver em risco de se lesionar, caso contrário, o jogo continuará. ( tradução www.iwbf.org)
As cadeiras de rodas utilizadas por homens e mulheres são adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). O jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta seguem o padrão do basquete olímpico. São disputados quatro quartos de 10 minutos cada. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC). ( www.cpb.org.br)
BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS
A criação da equipe foi proposta pelas professoras Ana Teixeira e Sonia Ribeiro que tinham uma breve vivência com o basquetebol em cadeira de rodas desde 1995. Ana ex atleta do basquetebol convencional e na época iniciando a carreira como técnica do basquetebol em cadeira de rodas e Sônia iniciando seus estudos na área de classificadora funcional, ambas após breves passagens por experiências em entidades sociais em Joinville, confederações nacionais, intercâmbios internacionais, criaram um projeto pessoal chamado “Novo Rumo” que dois anos mais tarde foi ampliado dando origem a ONG CEPE tendo o basquete como carro chefe.
O Basquetebol em Cadeira de Rodas é considerado a modalidade fundadora do CEPE, primeira modalidade desenvolvida na instituição e diretamente vinculado a criação do clube desde 2002,e carinhosamente chamada de CEPE /Raposas do Sul, pois trazia como referência sua localização geográfica no mapa do Brasil e o perfil dos atletas fundadores guerreiros que enfrentavam todos obstáculos conceituais e estruturais existentes na época, que aceitaram o desafio de começar uma equipe com uma proposta inovadora para a região, saindo de práticas esportivas assistenciais, informais, para uma proposta de treinamento direcionada e sistematizada.
Dados relevantes se destacam na sua trajetória como equipe membro fundadora da liga Sul em 2002 e da FCBCR - Federação Catarinense Basquete em Cadeira de Rodas em 2007.
Desde sua criação é membro filiada a CBBC Confederação Brasileira Basquete em Cadeira de rodas órgão máximo da modalidade no Brasil, trabalhando de maneira ininterrupta com participação em dezenas de competições a nível estadual, nacional e até experiência internacional representando Joinville e Santa Catarina trabalhando para ser uma das equipes referências no sul do país
Na sua trajetória já formou vários atletas e no seu currículo possui o registro de convocação de atletas na seleção catarinense escolar com destaque para Vitor Cambruzzi, na seleção brasileira de jovens Samuel Silva e João Padilha e na seleção brasileira adulta com Luis Paulo Salasario e a técnica Ana Teixeira participando de eventos e competições internacionais.
BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS
- Heptacampeão Jogos Abertos Paradesportivos de SC 2005/06/07/16/17/18/19
- Tetracampeão Catarinense 2011/17/18/19
- Bi Campeão da Paracopa Desportiva Curitiba 2018/19
- Bi Campeão Sulbrasileiro 2007/2010
- Tetra campeão da Liga Sul 2003/04/05/06
- Vice Campeão Brasileiro III Divisão 2014
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
Na classificação funcional, os atletas são avaliados conforme o comprometimento físico-motor em uma escala de 1 a 4,5. Quanto maior a deficiência, menor a classe. A soma desses números da equipe em quadra não pode ultrapassar 14. (www.cpb.org.br)